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Palmeiras: Crias da Academia brilham na Copa de Clubes e definem o futuro do Verdão
Por Redação FutVerdão em 03/07/2025 04:20
O cenário atual do Palmeiras é um testemunho da sua robusta estratégia de formação de talentos. Com o iminente adeus de Estêvão, um dos mais brilhantes nomes surgidos em sua base, o clube alviverde não apenas se prepara para uma transição significativa, mas já a executa em campo. A Copa de Clubes, torneio que serve de palco para esses movimentos, tem revelado o quão fundamental é a integração das "Crias da Academia" ao plantel principal.
Nesta sexta-feira, o desafio é contra o Chelsea, pelas quartas de final da Copa de Clubes, com o apito inicial marcado para as 22h (horário de Brasília) no Lincoln Financial Field. A expectativa é que o técnico Abel Ferreira possa escalonar até três jovens formados nas categorias de base entre os onze iniciais. Além de Estêvão , que continua sendo uma peça-chave enquanto permanece, Allan tem grandes chances de manter sua posição, e Vanderlan assumirá a lateral-esquerda, preenchendo a lacuna deixada por Piquerez, que está suspenso. No banco de reservas, Naves, Thalys e Luighi representam opções valiosas, prontas para serem acionadas.
A Nova Geração em Campo: Desafios Imediatos
A ascensão de Allan é um dos destaques mais recentes. No confronto das oitavas de final contra o Botafogo, Abel Ferreira surpreendeu ao conceder a titularidade ao jovem de 20 anos. Esta foi apenas a sexta vez que Allan iniciou uma partida como profissional, superando na disputa jogadores de maior experiência, como Mayke e Felipe Anderson. Sua trajetória no Verdão começou no sub-15, e após atingir a idade limite da base, seu futuro no clube era incerto. Contudo, a versatilidade e a notável maturidade demonstradas em campo conquistaram a confiança do treinador português.
Allan , que vestia a camisa 10 na base, já atuou tanto como ponta quanto como volante na equipe principal do Palmeiras , evidenciando sua capacidade de adaptação tática. Essa polivalência foi recompensada no mês passado com a renovação de seu contrato até o final de 2029, um claro sinal da aposta do clube em seu potencial.
No mesmo jogo contra o Botafogo, Abel Ferreira realizou outra substituição estratégica, colocando Luighi no lugar de Estêvão . O atacante de 18 anos, que não atuava desde maio, foi a escolha para injetar novo vigor no ataque pelo lado esquerdo em um jogo decisivo da competição. A visão do treinador sobre a mescla de gerações é evidente:
? Estávamos a preparar o Allan tem algum tempo, é um jogador que podemos contar, o próprio Luighi quando sair o Estevão. Temos uma bela mescla entre experiência e irreverência e juventude. Eu particularmente gosto muito ? resumiu Abel Ferreira.
A Estratégia de Transição e o Legado das "Crias da Academia"
Embora jogadores como Estêvão e Endrick se destaquem como talentos fora da curva, com desempenhos excepcionais e negociações multimilionárias, o Palmeiras mantém uma política consistente de integrar suas "Crias da Academia" ao lado de reforços mais experientes. Essa abordagem não é recente; desde 2020, quando o clube formalizou a estratégia de dar espaço aos seus jovens atletas, um total de 45 jogadores formados nas categorias de base já tiveram a oportunidade de atuar pela equipe profissional.
Somente neste ano, quatro novos nomes fizeram suas estreias: Figueiredo, Luighi, Allan e Thalys . Com exceção de Figueiredo, que se recupera de uma lesão, os outros três estão atualmente com o elenco nos Estados Unidos, participando ativamente da pré-temporada e da Copa de Clubes. Essa continuidade na promoção de jovens talentos demonstra a sustentabilidade do projeto de base do Palmeiras .
O Sentimento de Pertencimento e a Continuidade do Sonho
Para os jovens atletas, vestir a camisa do Palmeiras e ter a chance de atuar em grandes palcos é a realização de um sonho. O lateral-esquerdo Vanderlan , também oriundo da base alviverde, expressou a emoção de viver esse momento:
? Para mim, que sou do interior da Bahia, cidade bem pequena chamada Brumado, passa um filme na cabeça, sair de lá do interior, e vir para os EUA jogar para o mundo todo ver. Não tenho dúvida que com Estêvão , Luighi, Allan , não é diferente ? avaliou Vanderlan .
? Passa um filme na nossa cabeça, porque a gente sempre sonha em jogador profissional do Palmeiras e ter essa oportunidade em um campeonato tão importante, não tenho palavras para descrever a felicidade ? reforçou o lateral.
A percepção de Vanderlan ecoa o sentimento de muitos jovens que veem no Palmeiras a chance de transformar a paixão pelo futebol em uma carreira profissional. A mescla de veteranos com a irreverência e o vigor da juventude não é apenas uma preferência de Abel Ferreira, mas um pilar da identidade do clube, que continua a investir e a colher os frutos de sua bem-sucedida formação de atletas.
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