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Abel Ferreira: Jogadores Como Messi e Ronaldo Não Estão Sempre no Topo - Análise Após Jogo do Palmeiras e Atuação de Veiga

Por Redação FutVerdão em 04/05/2025 19:52

A Visão de Abel Ferreira: Jogadores Não São Máquinas

Após o recente compromisso do Palmeiras, o comandante Abel Ferreira aproveitou o momento da coletiva de imprensa para ir além da análise tática. Ele abordou a complexa realidade vivida pelos atletas de alta performance, usando como exemplo a atuação determinante de Raphael Veiga. Em sua explanação, o técnico português estendeu sua reflexão a figuras globais do esporte, como Lionel Messi, Neymar, Cristiano Ronaldo e Pep Guardiola.

A essência de seu argumento reside na compreensão fundamental de que os atletas não são autômatos programados para desempenho constante. A expectativa pública, muitas vezes, ignora essa condição humana. Ferreira foi enfático ao declarar:

"Primeiro é entendermos que os jogadores não são máquinas. A gente olha para o jogador e ele é sempre obrigado a render o máximo. Ninguém consegue estar sempre no topo, ninguém! Nem o Messi, Ronaldo, Neymar, Guardiola... ninguém! Por isso nós temos um elenco com 24 jogadores, que é para quando um não estar bem, ele sai e dá a vez ao outro. O Veiga não estava bem, tive conversas com ele".

O Desempenho de Raphael Veiga e a Gestão do Elenco

Essa perspectiva humana foi contextualizada por Ferreira ao analisar a situação de Raphael Veiga . O meio-campista, que recentemente teve sua participação em campo reduzida e enfrentou questionamentos externos, demonstrou sua relevância ao ser escalado. Sua performance na partida em questão serviu como prova cabal de sua capacidade e resposta às adversidades.

O técnico detalhou, ainda, sua filosofia por trás da gestão do elenco . A decisão de deixar um atleta no banco de reservas, segundo ele, transcende a ideia de punição. Trata-se de uma estratégia deliberada, visando múltiplos objetivos. Em suas palavras:

"Colocar o jogador fora não significa castigá-lo. Colocar ele fora é entender que às vezes é preciso para ganhar novas energias e até para ficar chateado com o treinador. Eu não quero que os jogadores fiquem satisfeitos quando fiquem fora. Quando o jogador não joga e fica satisfeito é porque ele está acomodado e quando ele está acomodado temos que trocar. Eu gosto de ver jogadores que respeitem decisões do treinador e que quando são chamados, deem uma resposta. Foi isso que eu fiz. Assim nós fortalecemos o espírito coletivo da nossa equipe".

Essa abordagem, que busca instigar a resiliência e a ambição nos atletas, culmina no fortalecimento do espírito de grupo. A resposta positiva de um jogador que retoma seu espaço, como ocorreu com Veiga, valida a estratégia do comandante e reforça a coesão interna da equipe.

Todo esse debate tático e humano emergiu no contexto da importante vitória do Palmeiras por 2 a 1 sobre o Atlético-MG, em duelo válido pelo Campeonato Brasileiro. O resultado, conquistado fora de casa, representou não apenas a conquista de três pontos essenciais, mas também a demonstração prática da filosofia de gestão de Abel Ferreira, evidenciada na performance decisiva de Raphael Veiga .

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Ricardo

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Comentado em 05/05/2025 00:10 Palmeiras é gigante, sempre pra cima!
Fernando

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Comentado em 04/05/2025 22:00 O Veiga foi brabo! Ele sempre dá a volta por cima, hein? Precisamos disso no time!
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