Andreas Pereira: A Justificativa Completa do Volante Sobre o Lance Controverso no Clássico

A repercussão do recente Choque-Rei, disputado no MorumBIS, entre São Paulo e Palmeiras, persiste em pautar os debates esportivos. Após intensa manifestação da diretoria tricolor e um posicionamento oficial do Alviverde, um dos protagonistas do lance mais controverso veio a público apresentar sua versão dos fatos.

Em declarações concedidas ao 'ge', o meio-campista Andreas Pereira abordou diretamente a jogada que se tornou epicentro das queixas do São Paulo: a entrada com as travas da chuteira sobre Marcos Antônio. Este incidente, amplamente discutido, exigia um esclarecimento direto do jogador envolvido.

A Defesa de Andreas Pereira: Intenção e Percepção do Árbitro

O atleta palmeirense fez questão de enfatizar a ausência de dolo na ação que atingiu o adversário. Em sua interpretação, a decisão do árbitro Ramon Abatti Abel de aplicar apenas o cartão amarelo, e não a expulsão, foi correta e proporcional à dinâmica do lance.

Detalhando o momento, Pereira explicou a sequência dos eventos que culminaram no contato:

"Fui num lance disputar a bola, pisei em cima da bola e o Marcos tirou a bola do meu pé. Na imagem, se parar ela, parece que estou pisando com toda minha força na perna dele. Mas não tinha peso nenhum na minha perna. Eu pisei depois no pé dele, porque apoiei"

Complementando sua justificativa, o jogador reiterou seu caráter em campo e a preocupação com o bem-estar do colega de profissão:

"Eu pedi desculpas, todo mundo me conhece e sabe que não sou um jogador maldoso. Depois do jogo falei com ele também. Acho que o árbitro teve uma boa decisão. Troquei camisa com o Marcos depois e me desculpei se eu poderia ter machucado ele, porque nunca será minha intenção"

A Explicação da CBF e a Análise do VAR

A Confederação Brasileira de Futebol (CBF), após solicitação formal do São Paulo para que divulgasse os áudios do VAR, manifestou-se à diretoria tricolor. A entidade informou que não houve recomendação para revisão da jogada com vistas a um possível cartão vermelho, fundamentando a decisão na percepção de que Andreas Pereira teria chegado primeiro na disputa pela bola. Este posicionamento reforça a complexidade das análises arbitrais em lances de alta intensidade.