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Final da Libertadores: Flamengo Ganha Vantagem Psicológica? Veja a Análise!

Por Redação FutVerdão em 24/11/2025 11:12

A iminente decisão da Copa Libertadores da América, que colocará Palmeiras e Flamengo frente a frente neste sábado (29) em Lima, no Peru, transcende a mera disputa tática e técnica. O embate, que promete ser eletrizante, carrega consigo uma complexa camada psicológica que pode influenciar diretamente o desempenho das equipes. Analistas sugerem que o Rubro-Negro carioca pode desembarcar na capital peruana com um significativo alívio mental, um fator que, para alguns, já o coloca em uma posição de vantagem.

Arnaldo Ribeiro, em sua análise para o Canal UOL, aponta que o Flamengo se aproxima da final continental com uma notável leveza, contrastando com a percepção de pressão que recai sobre o Alviverde. Embora o comentarista ressalte a ausência de um favoritismo claro para o confronto brasileiro, ele sublinha a ascendência rubro-negra no Campeonato Brasileiro como um pilar fundamental para essa confiança. A recente vitória crucial do Flamengo no Brasileirão é vista como um marco duplo: ela solidifica sua posição na disputa doméstica e, indiretamente, alivia a carga para a final da Libertadores.

Com uma vantagem confortável no campeonato nacional e jogos restantes em casa, o clube carioca parece ter o título brasileiro ao alcance, o que permite uma abordagem mais descontraída para o confronto sul-americano. Arnaldo Ribeiro destaca:

O Flamengo conseguiu uma vitória crucial para as duas frentes. Ele põe uma mão no Brasileiro, que era uma prioridade no discurso da diretoria, lembrando que o Flamengo ainda faz mais uma partida em casa. O Palmeiras já não joga mais na sua casa no Brasileiro. Então, o Flamengo está muito próximo do título brasileiro. E não é que ele vai como favorito. Não acho que ele vai como favorito no duelo, sobretudo pela ausência do Pedro, que foi o grande nome do confronto entre eles recentemente. Mas eu acho que o Flamengo vai um pouco mais leve. Isso é importante nesse momento -- ele não vai com a faca no pescoço. O Flamengo viu, no sábado, o mar se abrir. E poder repetir, sim, aquela façanha da temporada do time do Jorge Jesus.

A Carga Psicológica no Duelo Final

O cenário para o Palmeiras , por sua vez, é tingido por uma expectativa de resultado que beira o ultimato. Segundo Arnaldo, a equipe comandada por Abel Ferreira enfrenta a perspectiva de um "fiasco" caso não conquiste nem o Campeonato Brasileiro nem a Libertadores nesta temporada. Essa pressão recai diretamente sobre o treinador, que se vê no centro das atenções, com o peso da responsabilidade inegável.

O próprio Abel Ferreira estaria ciente da magnitude do que está em jogo, e a percepção externa intensifica essa cobrança. Arnaldo Ribeiro enfatiza:

Se o Palmeiras não ganhar nada, vai ser um fiascaço. E o Abel sabe disso. Ele sabe que a pressão está toda nele. Não está no Felipe Anderson, não está no Vitor Roque, não está no Flaco López.

A performance do Flamengo contra o Bragantino, classificada por Mauro Cezar Pereira como uma das melhores do ano, sublinha ainda mais o contraste de momentos. O comentarista também tece críticas à postura de "jogar a toalha" em um momento crucial da temporada, questionando a legitimidade de tal declaração antes do encerramento oficial das competições.

Eu acho inadmissível que um profissional, seja ele qual for, jogue toalha quando não acabou o campeonato. Onde já se viu, gente? Onde nós estamos, quem é que tem esse direito? Nem a presidente do clube tem esse direito. Porque não acabou o campeonato. Apesar desse cenário, pode acontecer amanhã de o Flamengo não vencer, o Palmeiras vencer e encostar de novo.

A Estratégia de Abel e a Repercussão das Declarações

José Trajano complementa a análise, sugerindo que Abel Ferreira frequentemente emprega táticas discursivas para desviar o foco ou capitalizar situações. Contudo, na avaliação de Trajano, a recente declaração de "jogar a toalha" representa um "fiasco" e uma tentativa falha de manipular a narrativa, especialmente com a final da Libertadores iminente.

O Abel joga muito com tentar mudar o foco da coisa ou então se aproveitar de uma situação para sair fora dela e tentar lucrar na frente. Mas dessa vez o depoimento dele de jogar toalha é um fiasco, sabe? É uma tentativa de jogar com nuances, tendo a final da Libertadores ali, batendo na porta.

A grande final se desenha, portanto, não apenas como um embate tático, mas como um teste de resiliência mental, onde a equipe que souber gerir melhor a pressão e a expectativa poderá emergir vitoriosa. O fator psicológico, aparentemente, já confere ao Flamengo uma vantagem sutil, mas potencialmente decisiva, na corrida pelo título continental.

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