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Leila Pereira: Sem Pressão no Palmeiras Após Investimentos Milionários para o Mundial de Clubes FIFA
Por Redação FutVerdão em 13/06/2025 16:12
A iminente estreia do Palmeiras na aguardada Copa do Mundo de Clubes da FIFA, sediada nos Estados Unidos, traz à tona não apenas a expectativa esportiva, mas também um intenso debate sobre a gestão e os vultosos aportes financeiros realizados. Com o confronto inaugural marcado para este domingo, às 19 horas (de Brasília), contra o Porto, no MetLife Stadium, em Nova Jersey, as declarações da presidente Leila Pereira ganham relevância ao abordar o cenário de investimento e a suposta pressão interna.
O Peso dos Investimentos e a Perspectiva Presidencial
Na tarde desta sexta-feira, a mandatária palestrina fez questão de refutar a existência de uma pressão interna decorrente dos expressivos investimentos efetuados na composição do elenco para o presente ano. Em suas palavras, a dirigente expressou uma notável serenidade e uma visão estratégica de longo prazo.
"O Palmeiras sempre pensou em investimento tanto de pessoas, atletas, infraestrutura não só visando o próximo campeonato, mas para ter essa longevidade de protagonismo como nós temos. Não acredito que esse investimento que fizemos esse ano vá surtir qualquer tipo de pressão e prejudicar os atletas. Estamos preparados. A gente faz o possível para competir no topo. Estamos todos preparados. Ansioso para iniciar esse torneio", declarou a mandatária.
A equipe alviverde, de fato, optou por não se valer da janela de transferências extraordinária aberta pela FIFA entre 1º e 10 de junho, período destinado a reforços de última hora para o torneio mundial. A estratégia palmeirense foi consolidar seu plantel na janela inicial do ano, com uma política de aquisições de alto custo, notadamente as chegadas dos atacantes Paulinho e Vitor Roque, que se destacaram como as transações mais onerosas.
A Construção do Elenco e a Análise Financeira
A soma desembolsada pelos passes de Paulinho e Vitor Roque ultrapassou a cifra de R$ 260 milhões. Além desses dois nomes de peso, o Palmeiras incorporou ao seu elenco outros cinco atletas: os zagueiros Bruno Fuchs e Micael, os meio-campistas Emiliano Martínez e Lucas Evangelista, e o atacante Facundo Torres. Dentre esses, apenas Fuchs chegou sem custo, por empréstimo junto ao Atlético-MG, evidenciando uma abordagem mista entre aquisições de alto valor e oportunidades de mercado.
Apesar do montante aplicado, a presidente insiste na inexistência de um ambiente de pressão exacerbada nos bastidores, distinguindo-a da natural cobrança por resultados que permeia o esporte de alto rendimento.
"Nosso elenco e profissionais trabalham sob pressão porque queremos sempre por resultados. É um jogo e nem sabemos o que pode acontecer. Dentro da Academia de Futebol, no hotel, que fizemos uma ambiente parecido, pensamos sempre em vencer o próximo desafio. A pressão não é pressão. Não existe pressão interna. O torcedor quer ganhar sempre, claro. Nossos atletas têm a cabeça focada no próximo ensaio e sabem que nós fazemos o possível o impossível para vencer o próximo jogo", declarou.
Expectativas e o Caminho no Mundial
A postura de autoconfiança foi reiterada por Leila Pereira, que atribuiu à mídia a construção da narrativa de favoritismo, ao mesmo tempo em que sublinhou a humildade e o foco do grupo.
"Com toda sinceridade, estamos aqui tranquilos porque sabemos do nosso trabalho e onde queremos chegar. Vocês colocam o Palmeiras sempre como favorito, vem de vocês. Sabemos trabalhar com isso. Temos pé no chão, humildade suficiente para saber que outros também querem vencer. Na hora do jogo, vamos apresentar o melhor possível. Então, não tem pressão", seguiu.
No desenrolar da primeira fase da competição, o Palmeiras terá pela frente, além do já mencionado Porto, os desafios contra o Al-Ahly (EGI) e o Inter Miami (EUA). A estrutura do torneio prevê o avanço dos dois melhores classificados de cada grupo para as oitavas de final, delineando um percurso que exigirá consistência e desempenho máximo desde o primeiro apito. A ansiedade pela estreia é palpável, mas, segundo a cúpula alviverde, a serenidade prevalece sobre qualquer sinal de pressão interna.
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