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Lucas Evangelista Palmeiras: Estatísticas e Lesão em 2025
Por Redação FutVerdão em 24/12/2025 07:11
O desempenho de Lucas Evangelista com a camisa do Palmeiras em 2025 apresenta elementos que exigem uma reflexão profunda sobre a montagem do elenco e a fatalidade das lesões no futebol. Antes de ser afastado dos gramados, o meio-campista conseguiu estabelecer uma métrica de regularidade que sustentava o setor central da equipe, entregando uma eficiência no passe que beirava a excelência, fundamental para a transição de jogo proposta pela comissão técnica.
Os números acumulados pelo atleta até o momento de sua saída forçada desenham o perfil de um jogador operário, mas com refino técnico necessário para atuar em um clube de alta exigência. Sua capacidade de desarme e a leitura de jogo para interceptações foram pilares que ajudaram a manter o equilíbrio defensivo, mesmo quando o time enfrentava oscilações coletivas durante a competição nacional.
Estatísticas e rendimento técnico de Lucas Evangelista
Para compreender o peso de sua ausência, é preciso observar os dados frios de sua passagem pelo Allianz Parque até agora. O aproveitamento superior a 86% nos passes indica que Evangelista não era apenas um marcador, mas o responsável por dar fluidez à saída de bola palmeirense.
| Indicador | Dados |
|---|---|
| Partidas disputadas | 33 |
| Gols marcados | 2 |
| Assistências | 3 |
| Desarmes realizados | 45 |
| Interceptações | 19 |
| Precisão no passe | 86,9% |
A interrupção traumática na Arena Fonte Nova
A trajetória ascendente do camisa 11 sofreu um golpe severo durante o confronto contra o Bahia, válido pela 25ª rodada do Campeonato Brasileiro. Em Salvador, a participação do meia foi abreviada de forma dramática antes mesmo dos 20 minutos da etapa inicial. O diagnóstico posterior confirmou a gravidade da situação: um rompimento no tendão do músculo posterior da coxa direita.
O episódio exigiu intervenção cirúrgica imediata, retirando o jogador de combate pelo restante do calendário competitivo do ano. Essa baixa não apenas enfraqueceu as opções táticas imediatas, mas também invalidou o planejamento de médio prazo que havia sido estabelecido para a consolidação do setor de meio-campo após as janelas de transferências anteriores.
A engenharia do elenco e a sucessão no meio-campo
A chegada de Lucas Evangelista ao Palmeiras , ocorrida em março após se destacar no Red Bull Bragantino, foi um movimento estratégico da diretoria. O clube buscava antecipar lacunas que seriam deixadas por nomes de peso. A contratação visava suprir a saída de Zé Rafael, negociado com o Santos, e preparar o terreno para a ausência de Richard Ríos, que seguiu para o Benfica no meio do ano.
Ao assumir a titularidade com a saída do colombiano, Evangelista demonstrou que a aposta da gestão técnica era fundamentada. No entanto, o encerramento precoce de sua temporada deixa uma interrogação sobre como o clube lidará com a profundidade do elenco para os desafios que restam. O balanço de sua passagem, embora tecnicamente positivo, acaba marcado pela infelicidade física que interrompeu o que poderia ser sua afirmação definitiva como pilar do time.
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