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Mercado do Palmeiras 2026: Lista de reforços e jogadores que saem
Por Redação FutVerdão em 29/12/2025 23:51
Após um ciclo de frustrações em 2025, o Palmeiras entra em 2026 pressionado a reconstruir sua hegemonia. Pela primeira vez sob a batuta de Abel Ferreira, o clube encerrou um ano sem levantar troféus, acumulando três vice-campeonatos que evidenciaram o esgotamento de certas peças. A diretoria, embora mais cautelosa que em janelas anteriores, já iniciou uma faxina necessária no plantel para oxigenar o grupo.
A porta de saída foi aberta prioritariamente para atletas que perderam a confiança da arquibancada e da comissão técnica. O caso mais emblemático é o do volante argentino Aníbal Moreno. Apesar de um início promissor em 2024, suas falhas cruciais em momentos decisivos ao longo de 2025 tornaram sua permanência insustentável. O River Plate desembolsou cerca de R$ 38 milhões para repatriá-lo, negócio que o Alviverde não hesitou em aceitar para encerrar o ciclo do jogador.
Outro setor que deve sofrer baixas é a defesa. O zagueiro Micael, que custou quase R$ 30 milhões aos cofres palmeirenses, é visto hoje como um investimento sem retorno técnico. Relegado à quinta opção na hierarquia de zagueiros, o defensor está disponível para transferência ou empréstimo. No setor lateral, o jovem Gilberto, destaque da base com números expressivos no ataque, foi cedido ao Athletico-PR até o final de 2026, após não receber as oportunidades esperadas na equipe principal.
Movimentações financeiras e transferências confirmadas
Para entender o impacto das mudanças, a tabela abaixo detalha os principais valores envolvidos nas negociações recentes do clube:
| Jogador | Situação | Valor Estimado |
|---|---|---|
| Aníbal Moreno | Vendido ao River Plate | US$ 7 milhões |
| Bruno Fuchs | Compra Definitiva | 3,5 milhões de euros |
| Meio-campista (ex-Botafogo) | Aquisição de 100% | US$ 6 milhões |
| Micael | Disponível para venda | Custo de R$ 30 milhões |
A permanência de Abel Ferreira e as renovações pontuais
Apesar do ano de insucessos, a cúpula alviverde optou pela manutenção do projeto a longo prazo. Abel Ferreira, que em diversos momentos minimizou a burocracia contratual ao afirmar que não precisava de "um pedaço de papel" para garantir sua lealdade, assinou um novo vínculo válido por mais dois anos. O acordo chama atenção pela ausência de multa rescisória, garantindo liberdade mútua entre treinador e instituição para o encerramento da parceria a qualquer momento.
No gol, a experiência foi priorizada com a renovação de Marcelo Lomba. Aos 39 anos, o arqueiro estendeu sua estada na Academia de Futebol até o término de 2026. Embora tenha perdido espaço com a chegada de Carlos Miguel, tornando-se a terceira opção no setor, sua presença é valorizada pela liderança nos bastidores e pela segurança oferecida quando Weverton não está disponível.
Enquanto uns saem, outros consolidam seu espaço. Bruno Fuchs é o grande exemplo de adaptação rápida. O zagueiro, que pertencia ao Atlético Mineiro, teve sua cláusula de compra exercida pelo Palmeiras após boas atuações. O novo contrato, que custou cerca de R$ 22 milhões, garante o defensor no Allianz Parque até o final de 2029, estabelecendo-o como pilar da nova linha defensiva que Abel pretende montar.
Reforços no radar e o planejamento para o meio-campo
O setor de criação e marcação é o foco das novas investidas. O Palmeiras avançou para adquirir a totalidade dos direitos econômicos de um meio-campista vindo do Botafogo, em uma operação de US$ 6 milhões. O atleta demonstrou forte desejo de vestir a camisa alviverde ao abdicar de sua porcentagem financeira para destravar a negociação com o clube carioca. Além dele, o nome de Fabinho, atualmente no Al-Ittihad, surge como uma oportunidade de mercado, embora a alta pedida salarial do futebol saudita ainda seja um entrave para o retorno do volante ao Brasil.
Por fim, a situação de um volante uruguaio do elenco gera divergências. Apesar de não ter apresentado o rendimento esperado e atrair o interesse de clubes da Major League Soccer (MLS), o jogador conta com a proteção de Abel Ferreira. O técnico português acredita no potencial de adaptação do atleta e solicitou sua permanência para 2026, contrariando parte da crítica que esperava uma negociação imediata para abrir vaga no plantel.
O cenário para a próxima temporada é de cobrança extrema. A diretoria tenta equilibrar a manutenção da espinha dorsal com a saída de jogadores contestados, buscando evitar que o jejum de títulos se prolongue e desgaste ainda mais a imagem de uma das eras mais vitoriosas da história do clube.
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