Mundial de Clubes: Premiação Chocante Revela Abismo Financeiro Entre Palmeiras e Europeus

No cenário do futebol mundial, a competição pelo título de melhor clube do planeta não se restringe apenas aos gramados. Há uma outra batalha, igualmente feroz, que se desenrola nos bastidores: a da premiação financeira. E, neste quesito, a edição atual do Mundial de Clubes expõe uma realidade inegável: a supremacia financeira dos gigantes europeus, com Chelsea e Paris Saint-Germain (PSG) liderando disparadamente a arrecadação, em contraste gritante com os representantes sul-americanos, incluindo o Palmeiras.

A simples presença na grande final já representa um salto monumental nas cifras para os clubes europeus. Garantidos, no mínimo, como vice-campeões, tanto a equipe inglesa quanto a francesa asseguraram um montante adicional de US$ 30 milhões (equivalente a R$ 165,4 milhões na cotação atual). Para o grande vencedor da competição, o prêmio atinge a impressionante marca de US$ 40 milhões extras (cerca de R$ 220 milhões).

O Abismo Financeiro: Chelsea e PSG no Topo da Premiação Global

Ao somarmos os valores acumulados até o presente momento, o PSG emerge como o principal beneficiário financeiro, com um total de US$ 107,525 milhões (aproximadamente R$ 598,5 milhões) já depositados em seus cofres pela participação no torneio realizado em solo norte-americano. O Chelsea segue de perto, com US$ 105,225 milhões (cerca de R$ 585,7 milhões). É crucial ressaltar que essas somas já incorporam a garantia mínima de US$ 30 milhões pelo segundo lugar.

A dimensão dessa disparidade torna-se ainda mais evidente ao compararmos esses valores com o desempenho financeiro dos clubes brasileiros. Juntos, Palmeiras , Flamengo e Botafogo, que também participaram do torneio, embolsaram um total combinado de US$ 94,255 milhões (aproximadamente R$ 525,36 milhões). Ou seja, individualmente, tanto Chelsea quanto PSG superam a soma de três dos mais importantes clubes do futebol brasileiro.

A Realidade Brasileira: Distância Crescente no Cenário Global

Entre os representantes brasileiros, o Fluminense foi quem mais se aproximou das cifras dos finalistas, embora ainda mantendo uma considerável distância. O clube carioca, que teve seu percurso interrompido pelo Chelsea, acumulou um total de US$ 60,835 milhões (aproximadamente R$ 334,2 milhões) em prêmios. Esse valor, embora significativo para os padrões sul-americanos, sublinha a lacuna financeira que separa os continentes no futebol de elite.

A grande decisão do Mundial de Clubes está marcada para o próximo domingo, dia 13, com início às 16h (horário de Brasília). O palco do confronto será o MetLife Stadium, localizado em Nova Jersey, nos Estados Unidos, e a partida terá transmissão ao vivo pela CazéTV.