Pai de Felipe Anderson, Reforço do Palmeiras, Condenado por Duplo Homicídio: Entenda o Caso

Sebastião Tomé Gomes, de 61 anos, pai do jogador Felipe Anderson, o novo reforço do Palmeiras, recebeu uma sentença de 14 anos de reclusão. A condenação, proferida pelo Tribunal do Júri do Distrito Federal, refere-se a um duplo homicídio ocorrido em 2015, no qual ele foi considerado culpado pelo atropelamento e morte de duas vítimas.

A decisão judicial atribuiu a Gomes a responsabilidade direta pelas mortes de Bruno Santos da Silva, então com 30 anos de idade, e de Noêmia Caldeira Gomes, que contava 61 anos à época dos fatos. O veredito põe fim a um longo processo judicial que se estendeu por quase uma década.

O Veredito do Tribunal: Justiça Após Quase Uma Década

A acusação, apresentada pelo Ministério Público, apontou que o pano de fundo para a tragédia foi um complexo triângulo amoroso. Sebastião mantinha um relacionamento com Salmeriza Alves Pugas, que, por sua vez, também se relacionava com Bruno Santos da Silva .

Essa dinâmica passional levou o MP a classificar o crime como praticado por motivo torpe, uma tese que encontrou acolhimento e foi validada pelos jurados ao proferirem sua decisão.

A Motivação Torpe e o Cenário do Crime

Na fatídica noite do incidente, movido por ciúmes em relação a Salmeriza, Sebastião deliberadamente direcionou o veículo que conduzia, um Fiat Uno, contra a motocicleta pilotada por Bruno. A violência do impacto prensou o jovem de 30 anos contra uma parede, causando ferimentos fatais que ele não resistiu.

Após o primeiro impacto, o automóvel de Sebastião, desgovernado, invadiu abruptamente o cômodo de uma residência onde Noêmia, então com 61 anos, repousava. Infelizmente, a vítima faleceu instantaneamente no local.

A Sequência Fatal: Detalhes do Atropelamento Duplo

Em seu depoimento à Polícia Civil do Distrito Federal, Sebastião negou qualquer intenção de invadir a residência de Noêmia, atribuindo o ocorrido a um "acidente". Ele afirmou que tratava-se de um "acidente" porque "a pista acabou e tinha uma bifurcação", tentando descaracterizar a premeditação ou a intenção direta.

Inicialmente detido, o pai do jogador foi posto em liberdade apenas quatro dias após o ocorrido. Desde aquele momento, Sebastião Tomé Gomes permaneceu em liberdade, aguardando o desfecho do processo judicial que agora culminou em sua condenação.

A Versão da Defesa e o Caminho Judicial