Palmeiras 2026: R$ 1,2 Bilhão Projetado e Venda de Atletas

O Comitê de Orientação e Fiscalização do Palmeiras, em uma sessão realizada na última terça-feira (2), chancelou de forma unânime o plano orçamentário para a temporada de 2026. A projeção financeira do clube aponta para uma arrecadação total que deve alcançar a marca de R$ 1,2 bilhão. Notavelmente, a principal alavanca para essa receita colossal é a comercialização de jogadores, responsável por expressivos 32% do montante global previsto.

Adicionalmente, o documento prevê um superávit modesto de R$ 11,2 milhões. Contudo, a história recente do Alviverde sugere que esses números tendem a ser superados com folga. A título de ilustração, para o ano de 2025, a diretoria alviverde estimava uma receita na casa do R$ 1 bilhão. Entretanto, até o mês de outubro do mesmo ano, o clube já havia assegurado um faturamento de R$ 1,3 bilhão, evidenciando uma performance financeira robusta que transcende as previsões iniciais.

Ainda para o ciclo atual, de 2025, a expectativa de superávit era de R$ 12,4 milhões. Contudo, o acumulado real do clube para este período já atingiu a impressionante cifra de R$ 296,3 milhões. Esse histórico de desempenho financeiro superior é um indicativo claro da prudência que permeia a elaboração dos orçamentos palmeirenses.

Palmeiras: Projeções Cautelosas e Sucesso Financeiro

Para o ano de 2026, a abordagem conservadora do clube se manifesta também nas metas esportivas estabelecidas. O planejamento considera, por exemplo, o alcance das quartas de final na Copa do Brasil e na CONMEBOL Libertadores. No cenário estadual, a previsão é de chegar às semifinais do Campeonato Paulista, enquanto no Campeonato Brasileiro, a meta é assegurar uma posição entre os quatro primeiros colocados.

A predominância da venda de atletas como motor primário da receita é um pilar estratégico que se mantém, refletindo a capacidade do Palmeiras em desenvolver e valorizar talentos. Além da negociação de jogadores, o clube conta com outras fontes de renda que contribuem para a saúde financeira da instituição, embora não detalhadas neste comunicado.