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Palmeiras: A Rota Espinhosa Rumo ao PSG no Intercontinental
Por Redação FutVerdão em 04/11/2025 12:21
A iminente final da Libertadores, agendada para 29 de novembro, colocará o Palmeiras ou o Flamengo em uma jornada desafiadora com o objetivo de alcançar a grande decisão do Intercontinental e, quem sabe, medir forças com o Paris Saint-Germain. O percurso até o tão almejado confronto com os gigantes europeus é intrincado e repleto de armadilhas, começando por um calendário apertado que exige o máximo dos atletas.
Com o Campeonato Brasileiro se encerrando em 7 de dezembro, a equipe que erguer a taça da Libertadores terá apenas três dias para se recompor antes de sua estreia no torneio internacional. Ambos os finalistas do continente, Palmeiras e Flamengo, terão compromissos fora de casa na última rodada do Brasileirão ? o Alviverde visitará o Ceará em Fortaleza, enquanto o Rubro-Negro enfrentará o Mirassol. A exigência física e mental será extrema, sem margem para descanso significativo.
A mudança de formato do Intercontinental, implementada no ano anterior, adiciona uma camada extra de dificuldade. O campeão da Libertadores agora inicia sua campanha nas quartas de final, e não mais diretamente nas semifinais como ocorria anteriormente. Este ajuste significa um jogo a mais no calendário já sobrecarregado, com a estreia marcada para 10 de dezembro, no Qatar, contra o Cruz Azul, do México.
A Armadilha do Calendário: Brasileirão e Desafio Mundial em Sequência
Prosseguindo no torneio, caso o representante sul-americano supere o desafio mexicano, o próximo adversário na semifinal será o Pyramids, do Egito. Este confronto está previsto para 13 de dezembro, também em solo catariano. A equipe egípcia já demonstrou sua capacidade ao eliminar o Auckland City, da Nova Zelândia, e, de forma surpreendente, o Al-Ahli, da Arábia Saudita, em suas duas partidas anteriores no Intercontinental.
A tão sonhada final, que colocaria o vencedor da Libertadores frente a frente com o PSG, campeão da Champions League, ocorrerá em 17 de dezembro. O regulamento atual garante aos europeus o privilégio de entrar diretamente na decisão, uma vantagem que reflete a hierarquia do futebol mundial e intensifica o desafio para os clubes sul-americanos, que precisam superar uma sequência de jogos eliminatórios.
A história recente oferece um alerta significativo. Na edição anterior, o Botafogo, após uma campanha vitoriosa na Libertadores em 30 de novembro e a conquista do Brasileirão em 8 de dezembro, embarcou para o Qatar e fez sua estreia no Intercontinental apenas três dias depois. O resultado foi uma amarga eliminação nas quartas de final, com uma derrota por 3 a 0 para o Pachuca, do México, sob o comando de Artur Jorge.
Lições do Passado: O Alerta do Botafogo no Novo Formato
O exemplo do Botafogo serve como um lembrete vívido das complexidades e da competitividade do Intercontinental. Naquela ocasião, o Pachuca, após eliminar o representante sul-americano, avançou para a semifinal, onde superou o Al Ahly, do Egito, antes de ser derrotado pelo Real Madrid na final. A experiência do clube carioca sublinha a importância de uma preparação impecável e de um elenco robusto para enfrentar o ritmo alucinante do torneio.
O Intercontinental, que herdou seu nome após a reformulação do Mundial de Clubes, mantém um sistema de disputa que, embora similar ao antigo formato, apresenta nuances menos favoráveis aos clubes sul-americanos. Atualmente, seis campeões continentais disputam o troféu, diferentemente do modelo anterior, que incluía sete participantes com a presença do campeão do país-sede.
A estrutura inicial do torneio prevê confrontos entre os campeões de diferentes confederações. Em 2025, o Pyramids, representante africano, já havia superado o Auckland City, da Oceania, por 3 a 0, em partida disputada em setembro no Egito. Posteriormente, o Pyramids surpreendeu o Al-Ahli, campeão asiático, vencendo por 3 a 1 em um jogo realizado na Arábia Saudita, garantindo sua vaga na semifinal.
Decifrando o Intercontinental: A Estrutura e os Adversários
A partir dos três jogos finais, o torneio adota uma sede única, sendo o Qatar o anfitrião escolhido para esta edição, repetindo o cenário de 2024. O segundo confronto das quartas de final colocará o campeão da Concacaf (Cruz Azul) contra o vencedor da Conmebol (Palmeiras ou Flamengo), marcando o início da fase decisiva para o clube sul-americano.
Cada vencedor de duelo nas fases eliminatórias recebe um troféu temático, e as partidas são designadas por nomes específicos, conferindo um caráter cerimonial à competição. A seguir, detalhamos o caminho potencial que o Palmeiras (ou Flamengo) terá de trilhar:
| Fase | Confronto | Resultado (se aplicável) |
|---|---|---|
| Oitavas de Final | Pyramids vs Auckland City | Pyramids 3 x 0 Auckland City |
| Quartas de Final | Al-Ahli vs Pyramids | Al-Ahli 1 x 3 Pyramids |
| Quartas de Final | Palmeiras ou Flamengo vs Cruz Azul | A definir |
| Semifinal | Vencedor (Palmeiras/Flamengo/Cruz Azul) vs Pyramids | A definir |
| Final | Vencedor (Palmeiras/Flamengo/Cruz Azul/Pyramids) vs PSG | A definir |
Para o Palmeiras , a perspectiva de enfrentar o PSG na final do Intercontinental representa não apenas a busca por um título global, mas também a chance de reafirmar a força do futebol sul-americano em um cenário onde as condições se tornaram mais desafiadoras. A jornada será árdua, exigindo resiliência, estratégia e uma performance impecável para superar cada obstáculo no caminho até a glória mundial.
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