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Palmeiras Cobra STJD: Anderson Barros Exige Equilíbrio e Critica Calendário do Brasileirão
Por Redação FutVerdão em 12/11/2025 00:11
O ambiente nos bastidores do futebol brasileiro, especialmente entre Palmeiras e Flamengo, permanece aquecido à medida que o Campeonato Brasileiro se aproxima de seu desfecho e a final da CONMEBOL Libertadores se avizinha. Em meio a esta efervescência, uma das controvérsias centrais reside nos julgamentos de atletas pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), com foco nos atacantes Vitor Roque e Bruno Henrique.
Na última terça-feira (11), durante o sorteio que definiu os grupos do Paulistão de 2026, o diretor de futebol do Palmeiras , Anderson Barros, abordou a iminente sessão de julgamento do camisa 9 palmeirense, agendada para a próxima segunda-feira (17). Em sua declaração, Barros foi incisivo, ecoando a postura da presidente Leila Pereira ao enfatizar a expectativa de que o desfecho do Campeonato Brasileiro seja determinado exclusivamente "nas quatro linhas".
A controvérsia em torno dos procedimentos do STJD ganhou projeção com o caso de Bruno Henrique , do Flamengo, que tem atuado amparado por um efeito suspensivo após uma punição inicial do tribunal. O julgamento do atleta foi interrompido e tem sua retomada prevista para esta quinta-feira (13), levantando questões sobre a celeridade e a equidade dos processos.
A Exigência por Decisões no Campo: A Visão do Palmeiras
A posição oficial do Palmeiras , reiterada por Anderson Barros, é clara: a instituição anseia que o mérito esportivo prevaleça. A intervenção externa, especialmente em momentos cruciais da temporada, é vista com preocupação.
"O Palmeiras tem deixado muito claro, principalmente através da senhora presidente, que ele quer que o campeonato seja decidido nas quatro linhas. O STJD, a CBF, todas as instituições ligadas ao futebol têm que ter muito cuidado para que as coisas somente aconteçam dentro das quatro linhas, então o STJD, sim, precisa entender todos os prazos, que seja de forma equilibrada, e nós temos convicção de que isso acontecerá. As coisas serão feitas como devem ser feitas, é esse o recado e o posicionamento do Palmeiras, é muito claro", afirmou Barros.
Essa declaração sublinha a expectativa de que o STJD conduza seus processos com a devida ponderação e respeite os princípios da imparcialidade e do equilíbrio, garantindo que as disputas sejam resolvidas dentro dos gramados.
O Impacto do Calendário: Desfalques e a Integridade Competitiva
Além das questões disciplinares, Anderson Barros também expressou preocupação com a sequência do Campeonato Brasileiro, notadamente em relação aos múltiplos desfalques que o Palmeiras enfrentará no clássico contra o Santos, na Vila Belmiro, uma partida atrasada da competição. A considerável ausência de jogadores levanta o alerta de que o título possa ser definido em um cenário de "não equilíbrio", distorcendo a competitividade.
O diretor aproveitou a oportunidade para criticar o calendário exaustivo do futebol brasileiro, uma questão recorrente que afeta diretamente a performance e a integridade física dos atletas. A sobrecarga de jogos, segundo ele, é um problema que demanda uma solução coletiva.
Repensando o Futebol Brasileiro: Um Apelo por Mudança Estrutural
Barros enfatizou que a responsabilidade pelo calendário extenuante não deve recair exclusivamente sobre a Confederação Brasileira de Futebol (CBF). Em sua análise, o problema é multifacetado e exige a colaboração de todos os envolvidos no ecossistema do futebol.
"Não acredito que a gente deva culpar exclusivamente a CBF, essa é uma culpa de todos nós, todos os clubes, também da CBF, precisamos zelar para que isso não venha a se repetir porque a CBF se mostrou consciente dessa condição e mudou o calendário todo para 2026. Hoje nós temos um calendário extremamente exaustivo, o Palmeiras já disputou um número de condições muito grande nessa temporada", disse o diretor.
Ele prosseguiu, destacando o impacto direto na disputa: "O Campeonato Brasileiro pode ser definido numa condição de não equilíbrio, o Palmeiras tem sete atletas convocados e isso interfere significamente. O calendário precisa ser modificado com participação dos clubes, da CBF e em alguns momentos das federações. A busca incessante por soluções é fundamental, não adianta transferirmos a culpa, só existe uma forma de encontrar equilíbrio, trabalhando muito duro e entender o que é factível ou não para ter um calendário no mínimo razoável." A mensagem final é um apelo à união de esforços para construir um futuro mais justo e sustentável para o futebol nacional.
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