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Palmeiras: Movimento Interno Busca 3º Mandato para Leila Pereira
Por Redação FutVerdão em 18/07/2025 17:21
Mesmo estando no início de seu segundo mandato à frente da presidência do Palmeiras, período que, em tese, seria o último conforme as regras vigentes, uma significativa movimentação política já se desenha nos corredores do clube. Internamente, grupos estratégicos começaram a trabalhar na viabilização de uma reforma no Estatuto Social, com o objetivo claro de abrir caminho para uma possível nova reeleição da atual mandatária, Leila Pereira.
A iniciativa para essa alteração é liderada pela chapa União Verde e Branca (UVB), que conta com membros de peso na estrutura do clube. Entre eles estão Carlos Ricardo Degon, presidente do Conselho de Orientação Fiscal (COF), e Mauricio Alves Camargo, vice-presidente do Conselho Deliberativo. Adicionalmente, Roberto Lamacchia, esposo de Leila Pereira, também integra os quadros dessa chapa, reforçando a proximidade com a atual gestão.
Conforme apurações da Itatiaia, o casal foi procurado por conselheiros e associados do clube a respeito dessa articulação. Embora tenham negado participação direta na movimentação, a presidente Leila Pereira manifestou-se "lisonjeada" com a ideia. Ela reiterou seu foco e dedicação em continuar trabalhando arduamente em prol dos interesses do Palmeiras , sem, no entanto, descartar a proposta fundamental.
O Caminho para um Terceiro Mandato: Entenda a Proposta
A trajetória de Leila Pereira na presidência do Palmeiras teve início com seu primeiro mandato, de 2022 a 2024, período no qual não enfrentou oposição. No final do ano passado, ela assegurou sua reeleição, desta vez em uma disputa contra Savério Orlandi. Na Assembleia de sócios do clube, a presidente obteve uma vitória expressiva, com 2.295 votos, em contraste com os 878 votos conquistados pela chapa opositora. Seu segundo mandato, atualmente em curso, estende-se até 2027.
Atualmente, a articulação para a mudança estatutária encontra-se em sua fase inicial e deverá ser objeto de intensos debates entre os conselheiros nos próximos dias. Caso a proposta ganhe corpo e seja concretizada, ela seguirá um rito formal: primeiramente, será submetida à votação do Conselho Deliberativo, órgão presidido por Alcyr Ramos da Silva Júnior. Somente após a aprovação por essa instância, a matéria será levada para a deliberação final dos sócios do clube, em uma assembleia geral.
O Peso do Estatuto e a Força Política Interna
É fundamental destacar que o Estatuto atual do Palmeiras estabelece um limite claro para a reeleição presidencial: permite apenas uma única recondução ao cargo, totalizando, assim, dois mandatos consecutivos de três anos cada um. O cenário político interno, crucial para a aprovação de tal mudança, revela que o Conselho Deliberativo, instância decisiva, elegeu 85 membros neste ano. Desses, 58 estão alinhados com a situação, divididos entre as chapas Palestra e União Verde e Branca (UVB), enquanto 27 representam a oposição, através da chapa Todos Palmeiras . A distribuição dessas forças será determinante para o desfecho dessa ambiciosa proposta.
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