Estratégias do Palmeiras para Romper Defesa do Cerro Porteño na Libertadores

Desafios Táticos no Allianz Parque: A Análise de PVC

O renomado colunista Paulo Vinícius Coelho, em sua análise "Prancheta do PVC" no programa "De Primeira", lançou luz sobre os desafios que o Palmeiras enfrentará ao encarar o Cerro Porteño no Allianz Parque, em partida válida pela segunda rodada da Libertadores. A principal preocupação reside na estratégia defensiva do time paraguaio, que se organiza com uma linha de cinco defensores.

Segundo PVC, o Cerro Porteño, apesar de ter demonstrado um bom desempenho ofensivo nas fases preliminares da competição ? com 17 gols marcados em cinco jogos, além da estreia contra o Bolívar ? , adotará uma postura prioritariamente defensiva contra o Palmeiras . A expectativa é que o time paraguaio se posicione em um 5-3-2, que, em momentos de pressão, pode se transformar em um 5-4-1, com o objetivo de congestionar o meio-campo e dificultar a criação de jogadas do Palmeiras .

Movimentação e Profundidade: A Chave para o Sucesso do Palmeiras

Diante desse cenário, PVC enfatiza a necessidade de o Palmeiras apresentar um jogo dinâmico, com muita movimentação e infiltrações na defesa adversária. A equipe de Abel Ferreira precisará envolver um grande número de jogadores no ataque, possivelmente até seis, mantendo um sistema defensivo sólido com um volante e três zagueiros.

A análise de PVC aponta que "o Palmeiras tem que ter movimento, infiltração, troca de posição. O Piquerez vai entrar pelo meio, o Veiga vai entrar pelo meio, o Estêvão vai sair da direita para dentro e o Vitor Roque precisa de muito movimentação, com o Lucas Evangelista infiltrando para fazer seis contra cinco na última linha". Essa constante movimentação e troca de posições visa criar superioridade numérica na defesa do Cerro Porteño e abrir espaços para finalizações.

A Estratégia Ofensiva Detalhada por PVC

Para superar a defesa do Cerro Porteño, PVC destaca a importância de os jogadores do Palmeiras não esperarem a bola no pé, mas sim buscarem o jogo e construírem jogadas na linha de fundo. "Fazer 2 contra 1, aproximar, não esperar bola no pé, aprofundar -- o que tem faltado para o Palmeiras é profundidade", ressalta o colunista.

Essa estratégia, naturalmente, implica riscos de contra-ataque, que deverão ser mitigados pela solidez da defesa palmeirense, composta por três zagueiros e o volante Martínez. No entanto, a aposta em um jogo ofensivo e dinâmico é vista como fundamental para o Palmeiras superar o bloqueio defensivo do Cerro Porteño e conquistar a vitória na Libertadores.