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Raphael Veiga no Palmeiras: Status, Liderança Oculta e Futuro na Equipe
Por Redação FutVerdão em 06/05/2025 04:21
Apesar de ter acompanhado a partida do último domingo, em Brasília (DF), no banco de reservas e não ter sido acionado no confronto que resultou em triunfo do Palmeiras diante do Vasco, Raphael Veiga foi alvo de extensos elogios por parte do técnico Abel Ferreira.
Embora não ostente presently a condição de titular absoluto, o meio-campista mantém elevado prestígio junto à comissão técnica. A razão principal reside em sua função de "capitão invisível", exercendo considerável influência no cotidiano do grupo.
O técnico português detalhou o papel do jogador: "Ele ajuda de muitas maneiras. É um capitão invisível, já lhe meti a braçadeira duas ou três vezes, talvez seja dos jogadores dentro do clube, acho que o López já falou nisso, que mais ajuda aos nossos jogadores a entenderem o que é o Palmeiras , a torcida, a exigência. Talvez dos jogadores o que mais ajuda os mais novos na integração e adaptação dos que chegam".
Abel Ferreira complementou, enfatizando o reconhecimento do clube: "O que mais ajuda os outros em prol dos objetivos coletivos. E eu valorizo muito isso e por isso nunca o deixamos sair, mesmo vindo ofertas de fora, e mesmo ele dizendo: mas estou aqui no banco. Mesmo no banco o clube reconhece todo esse trabalho invisível".
O Papel Crucial Além das Quatro Linhas
Considerado um dos pilares durante o período vitorioso sob o comando de Abel Ferreira, Raphael Veiga acumula números expressivos com a camisa alviverde: 345 partidas disputadas, 104 gols anotados e 53 assistências concedidas.
Vinculado ao clube paulista desde 2017, o atleta retornou em 2019 após um período de empréstimo ao Athletico-PR, consolidando sua posição na equipe a partir de 2020.
O treinador prosseguiu sua análise, destacando a consistência histórica do meia: "Veiga talvez nos últimos quatro anos tenha sido o jogador mais regular do futebol brasileiro. Se não um dos melhores jogadores do futebol brasileiro nos últimos anos, basta ver os números dele. Só que o futebol brasileiro não dá tréguas a ninguém. São oito anos no Palmeiras . No início foi duro pra ele, eu vi gente a queimar a camisa dele".
Ao longo dos últimos cinco anos, o jogador colecionou feitos notáveis: conquistou 11 títulos, sagrou-se o principal artilheiro do Verdão neste século, o maior goleador do Allianz Parque (com 52 tentos) e o atleta com o maior número de gols em decisões na história do clube (12).
Desafios Recentes e o Impacto da Lesão
Contudo, o desempenho apresentado recentemente não igualava o brilho de seus melhores períodos vestindo a camisa palmeirense. Sua última atuação ocorreu em 9 de abril, data em que sofreu uma luxação no ombro, necessitando interromper suas atividades para tratamento médico.
Em relação ao período de afastamento, o técnico avaliou: "Talvez essa parada tenha sido boa para ele".
Ele ponderou sobre a naturalidade de oscilações na carreira de um atleta: "Ninguém é obrigado a estar sempre no top, ninguém consegue estar sempre na nota 10. É permitido o jogador passar momentos em que as coisas não estão a sair, e nós como comissão e clube ajudá-lo naquilo que for preciso pra que o mais rápido volte a ser aquilo que sempre foi e vai nos ajudar seguramente".
O Futuro e a Concorrência no Meio-Campo Alviverde
A influência exercida por Raphael Veiga é vista com tal positividade que a diretoria do Palmeiras já informou a seu representante que não há interesse em negociá-lo. Existe, inclusive, negociação em estágio avançado visando prorrogar o vínculo contratual, movendo o término de março de 2027 para o final do mesmo ano.
Retomando o tema da consistência, Abel provocou: "Quando eu cheguei? em 2021 ou 2022 ele foi à Seleção. Ano passado ou há dois anos era o meia com mais gols no mundo. O futebol brasileiro não dá tréguas a ninguém. Não há problema nenhum o Veiga ficar no banco e ficar fora e quando jogar nos voltar a ajudar. Fazer o que ele fez nos últimos quatro cinco anos, diga um jogador que tenha conseguido estar no Brasil ao nível de rendimento, assistências e gols como ele nos últimos quatro cinco anos. Não tem".
A equipe alviverde adotou uma dinâmica tática distinta desde o afastamento de Veiga para tratamento médico. Na faixa do campo onde o camisa 23 geralmente atua, nomes como Felipe Anderson e Estêvão foram as escolhas frequentes.
Adicionalmente, Maurício, outro atleta que enfrentou um problema no ombro neste começo de ano, também se apresenta como opção neste concorrido setor ofensivo do Verdão. A disputa por espaço é intensa.
O comandante encerrou suas declarações com um toque de ironia: "Imagine um treinador como eu a sorte que é de poder ter o Veiga no banco. A sorte que eu tenho (risos)".
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